Smilers de todo o mundo estão em festa, porque o novo álbum de Miley Cyrus finalmente está entre nós! “Something Beautiful” chegou aos tocadores de música nesta sexta-feira (30), com direito ao videoclipe do single “Easy Lover”, e ganhou o coração dos fãs, que elogiaram o trabalho nas redes sociais. Entretanto, o que a mídia especializada achou do novo disco de Miley? Majoritariamente, a cantora foi aprovada, ainda que algumas resenhas mistas também tenham emergido online. Confira!
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(Foto: X @mileycyrus)
“Something Beautiful” é o nono álbum de estúdio de Miley Cyrus e conta com as faixas “End of the World” e “More to Lose”, apresentadas anteriormente, e ainda músicas como “Golden Burning Sun”, que tem uma pegada Fleetwood Mac, “Every Girl You’ve Ever Loved”, uma colaboração com Naomi Campbell, e a faixa título.
O novo trabalho de Miley tem 13 canções no total e serve como sucessor para “Endless Summer Vacation”. “Something Beautiful” teve produção executiva assinada por Shawn Everett, famosos por assinar produções para Kacey Musgraves, Julian Casablancas, The Killers e The War on Drugs.
Veja o que a mídia especializada falou sobre o disco:
PITCHFORK
“Depois de ganhar o Grammy de Gravação do Ano com ‘Flowers’ no ano passado, Miley Cyrus deu o próximo passo lógico — algo que muitas vezes escapa às estrelas do pop no auge: ela se entregou aos seus impulsos mais estranhos e experimentais para criar um álbum que não tenta agradar ninguém além de si mesma. Surge então Something Beautiful, uma ousada obra pop com contribuições de uma variedade diversa de artistas indie. Com produção executiva de Cyrus e Shawn Everett, o álbum expansivo equilibra suas intenções excêntricas ao manter-se ancorado nas influências pop mais duradouras.”
BILLBOARD
“Com Something Beautiful, o ambicioso e glamouroso nono álbum da superstar Miley Cyrus, ela nos entrega tudo isso — e ainda mais. Ao longo das 13 faixas do álbum, incluindo um prelúdio e dois interlúdios, Cyrus consegue apresentar sua obra mais crua até agora. Em todo o trabalho, ela expõe abertamente as acrobacias mentais que acompanham o fim de um relacionamento, o desejo contraditório de ser amada e sua própria capacidade de amar. Tudo está exposto, e o resultado é um retrato nítido de uma artista que fez o trabalho necessário — e que emergiu em seu auge.”
VARIETY
“Esse é um dos motivos pelos quais os álbuns de Cyrus continuam despertando curiosidade. Alguns acertam, outros não. Isso ficou claro com Endless Summer Vacation, de 2023, um dos seus álbuns mais imediatos e conectados ao momento, em que seguir o caminho mais direto valeu a pena. […] Something Beautiful, seu nono álbum, não é isso — pelo menos não no sentido de tentar agradar ao público mais amplo possível. O disco expansivo, com seus arranjos elaborados e músicas longas, não é um retorno às origens, nem uma rejeição radical à conformidade artística, como foi Miley Cyrus & Her Dead Petz, de 2015. Em vez disso, Something Beautiful é um experimento elevado — sem um single óbvio — e um projeto repleto de ideias levadas ao limite, enquanto explora as texturas e os sons dos artistas que a inspiraram.”
THE GUARDIAN
“Se o restante do álbum falha obstinadamente em fazer o ouvinte vibrar em um nível diferente — é tudo, no máximo, tão psicodélico quanto uma batata assada — e você luta para identificar qualquer tipo de conceito, ainda assim é um trabalho muito bem escrito e bem produzido, uma sucessão variada de boas faixas que servem como veículo para a voz poderosa e rouca de Cyrus. O que falta é aquele tipo de single de sucesso óbvio pelo qual seus álbuns costumam ser julgados comercialmente: as candidatas mais evidentes, ‘End of the World’ e ‘Every Girl You’ve Ever Loved’, são fortes, mas não inegáveis. Mais do que a disparidade entre as intenções de Cyrus para Something Beautiful e a realidade, é isso que pode condená-lo a uma recepção discreta.”
THE TELEGRAPH
“Será que o álbum tem boas músicas? Sim, tem, graças a Deus, mas é preciso atravessar muita baboseira pretensiosa para chegar até elas. Em relação ao ‘álbum visual’, pelo que vi, parece suspeitosamente uma série de vídeos de performance bastante básicos, com Cyrus dublando em trajes de alta-costura. Já os inúmeros interlúdios instrumentais são excruciantes: composições bombásticas de sons sintéticos bregas e efeitos barulhentos que mais parecem saídos de uma fita VHS desgastada de um filme de ação de segunda categoria do início dos anos 1990. […] Ela tem um histórico quando se trata de conceitos duvidosos, como a colaboração com os excêntricos psicodélicos Flaming Lips em um álbum de 2015 sobre um cachorro falecido: Miley Cyrus & Her Dead Petz. Mas vou me arriscar aqui e dizer que o verdadeiro motivo pelo qual as pessoas realmente gostam de Cyrus é porque ela tem uma voz fantástica, rouca e esfumaçada — e sabe cantar, e muito bem, uma boa música.”
STEREOGUM
“Something Beautiful é, com facilidade, o melhor disco da carreira de Miley Cyrus — e nem chega a ser uma disputa. Esta não é a primeira vez que ela tenta criar um grande e ambicioso álbum conceitual — SHE IS COMING, de 2019, deveria ser o primeiro de três EPs temáticos, mas acabou sendo o único lançado, por razões que ficam óbvias se você ouvi-lo. (Cyrus provavelmente concorda; nas entrevistas de divulgação de Something Beautiful, ela parece estar se distanciando de suas músicas mais antigas que não sejam ‘Flowers’.) Mas este é o primeiro que realmente funcionou.”
